A Guarda Costeira dos Estados Unidos repatriou na quarta-feira (8) 51 imigrantes cubanos detidos em quatro interceptações “devido às preocupações pela segurança da vida no mar”, informaram as autoridades. De acordo com um comunicado do Sétimo Distrito do Sudeste da Guarda Costeira, a primeira interceptação ocorreu no domingo passado à “uma embarcação suspeita com dois motores fora da borda”. Sem mencionar a quantidade de cubanos que viajavam na embarcação, o órgão federal indica que a detenção foi efetuada a aproximadamente 20 milhas (32 km) a oeste de Key Anguila, nas Bahamas.
Tratando-se presumivelmente de uma operação de contrabando, uma pessoa foi transferida para a Patrulha de Fronteira dos EUA (USBP) “para uma investigação mais apurada”. As demais interceptações de “embarcações rústicas” ocorreram na segunda-feira passada (6). Uma a 25 milhas (40 km) de Key Largo, outra a 20 milhas (32 km) de Key West, e a última a 52 millas (83 km) da última ilhota conhecida popularmente como “Key Hueso”.
“Estes casos destacam as importantes associações e colaborações do DHS (Departamento de Segurança Nacional) que são realizadas diariamente no sul da Flórida e Caribe”, disse Gerald Burgess, porta-voz da Guarda Costeira. Desde 1 de outubro, as tripulações da Guarda Costeira interceptaram 339 cubanos em comparação com 5.396 migrantes do mesmo país no ano fiscal 2016; 1.468 em 2017 e 259 em 2018. Em 2019 313 imigrantes cubanos foram interceptados no mar, enquanto em 2020 foram 49 e em 2021 o número subiu significativamente para 838.
Todos os imigrantes ao entrar em uma embarcação oficial recebem comida, água, refúgio, equipamento para minimizar a exposição potencial a qualquer possível caso de covid-19 e atendimento médico básico, informou a instituição.