Histórico

Tratamento de HIV/Aids do Brasil é exemplo mundial

Desde a adoção dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, em 2000, as mortes por HIV/Aids e tuberculose no Brasil caíram a taxas maiores do que a média global, indica um estudo divulgado na terça-feira (22). Além disso, o número anos de vida salvos graças ao acesso a tratamento e prevenção ficou acima do registrado em países em desenvolvimento, segundo a pesquisa.

De acordo com o relatório, publicado na revista científica The Lancet e divulgado na Conferência Internacional sobre Aids, que ocorre em Melbourne, na Austrália, as mortes em decorrrência do HIV no Brasil caíram a uma taxa anual de 2,3% entre 2000 e 2013, maior do que os 1,5% registrados globalmente.

Nos casos de mortes por tuberculose, a taxa anual de queda foi de 4,5% desde 2000, acima da média global de 3,7%. As mortes em decorrência do HIV caíram de um pico de mais de 17 mil em 1996 para 10 mil em 2013, sendo 7.912 mortes de homens e 2.305 de mulheres.

O estudo foi conduzido por um grupo internacional de cientistas e coordenado pelo Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME) da Universidade de Washington, nos EUA. Com a análise do Global Burden of Disease 2013 (Carga Global de Doenças) é possível verificar a incidência e mortalidade por HIV, tuberculose e malária em 188 países de 1990 a 2013.

Mas infelizmente, no relatório divulgado no início do mês pela Unaids (Programa das Nações Unidas para HIV e Aids) revela que o número de infecções com o vírus aumentou 11% no Brasil entre 2005 e 2013, indo na contramão da média global, que apresenta queda.

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