Valor das obras chega a $360 milhões
A prefeitura do Rio de Janeiro deu início oficialmente às obras do Complexo Esportivo de Deodoro para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. No local será construído o Parque Radical, um espaço de 500 mil metros quadrados que, após os Jogos, será aberto à população e incluirá a pista olímpica de BMX e o circuito olímpico de canoagem slalom.
Em abril, assim como o Comitê Olímpico Internacional (COI), autoridades mostraram preocupação quanto às obras em Deodoro, admitiu o atraso e disse que precisariam recuperar o tempo perdido. Em junho foram anunciadas as licitações para as obras nas regiões norte e sul do Complexo de Deodoro, com previsão de início dos trabalhos para setembro de 2014 com término no primeiro semestre de 2016. No entanto, a prefeitura antecipou as licitações para adiantar o processo.
O Complexo de Deodoro é dividido em duas grandes áreas delimitadas pela linha férrea. A região norte inclui o circuito de canoagem slalom, a pista de mountain bike, a pista de BMX, o centro de tiro esportivo, a arena de rúgbi, o combinado do pentatlo moderno, a Arena Deodoro (esgrima do pentatlo moderno e preliminares do basquete feminino), o centro de hóquei sobre grama e a piscina do pentatlo. Na região sul será erguido o centro nacional de hipismo, onde acontecerão as competições de cross country, saltos e adestramento. O valor das obras chega a $360 milhões.
Segundo a prefeitura, a primeira fase das obras abrangerá as áreas comuns e de circulação do Parque Radical e edificações de apoio, com intervenções de infraestrutura, preparo de canteiros e limpeza de terreno. Em seguida, serão iniciadas as intervenções na arena Deodoro e a reforma do centro de tiro.
Cerca de mil operários começaram a trabalhar em turnos esticados, até às 20h e aos sábados. Assim como já ocorre nas obras do Parque Olímpico, o turno de 24 horas será implantado no auge da obra e o número de operários em ação deve chegar aos 1.500.
