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Menino americano com leucemia rara faz transplante de medula em SP

Doadora foi encontrada em banco de dados dos Estados Unidos em junho

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Tancrede tem leucemia rara e fará transplante no Albert Einstein

Tancrede tem leucemia rara e fará transplante no Albert Einstein

DA REDAÇÃO (com G1) – O menino americano Tancrède Bouveret, de 11 anos, passou por um transplante de medula óssea na tarde na quarta-feira (29), em São Paulo. A informação foi publicada pela família do garoto em redes sociais. O procedimento foi realizado no Hospital Israelita Albert Einstein, na Zona Sul da capital, para curar uma forma rara de leucemia que afeta a produção de células. Ele está se recuperando bem depois da cirurgia.

“O transplante de medula ontem foi ótimo.Tancrede sentiu todas as orações, energias positivas de todos que estão torcendo por ele. As duas horas do transplante passaram muito tranquilas, na maior paz e harmonia. Hoje ele está recuperando e muito cansado. Agradecemos de coração todas as pessoas e anjos que ajudaram e pedimos que continuem rezando. A medula demora de 12 a 20 dias para “pegar”, que será quando a nova medula vai começar a “produzir” o novo sangue sozinha”, informou a família por meio das redes sociais.

O hospital não divulgou detalhes do transplante por questões de sigilo médico e do paciente. O garoto mora em São Paulo com os pais e um irmão mais novo. Em junho deste ano, Tancrède conseguiu um doador compatível para fazer o transplante, uma mulher que se cadastrou em um banco americano de doadores, o National Marrow Donor Program (NMDP).

“Depois de dois meses procurando apareceu essa mulher de 20 anos que é 100% alma gêmea geneticamente do Tancrède”, disse David Arzel, um dos pais de Tancrède, casado com Luc Bouveret, o outro pai. “É o primeiro passo para a cura”, completou, durante entrevista ao G1 após receber a notícia sobre o doador.

Na época, a família explicou que a punção no fêmur da doadora para a retirada de células troncos seria feito em um hospital dos Estados Unidos, na véspera da cirurgia, e que o material coletado seria transportado de avião ao Brasil, sem a necessidade de congelamento.

A família também relatou nas redes sociais que Tancrède não consegue se alimentar, está com problema de pele e sintomas de uma gripe intensa, considerados efeitos colaterais da quimioterapia. O procedimento faz parte do preparo para o transplante.

Após o transplante, o menino americano precisará ainda fazer tratamento especial até conseguir ter a imunidade completa. “Agora vem a parte mais complicada, que é o transplante. Estamos muito confiantes”, disse Arzel.

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