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Ex-mulher de ciclista morto no Rio diz ser contra redução da maioridade penal

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Médico foi morto a facadas durante assalto

Médico foi morto a facadas durante assalto

A ex-mulher do médico Jaime Gold, ciclista morto na Lagoa, Zona Sul do Rio de Janeiro, após ser esfaqueado na noite de terça-feira (19), disse ser contra a redução da maioridade penal. Visivelmente abalada, a designer de interiores Márcia Amil afirma que, apesar do crime, ela não acredita que a solução para a criminalidade seja essa. Segundo ela, o médico foi tão vítima quanto as pessoas que cometeram o crime – testemunhas dizem que eram menores.

“São gerações de vítimas do nosso sistema, da nossa falta de educação, saúde. O ser humano caiu no valor banal, onde não existe o menor valor humano. Ele era um médico que salvava vidas, se formou no Hospital Universitário do Fundão. É uma loucura uma pessoa que salva vidas, quaisquer vidas, morrer de uma forma dessas. A questão é saber agora como isso vai afetar a vida dos meus filhos, dois jovens”, disse.

O corpo do médico foi velado na manhã de quinta-feira (21) no Cemitério Israelita do Caju, na zona norte do Rio. A cerimônia foi reservada para familiares e amigos. A ex-mulher da vítima e os filhos, Clara Amil Gold e Daniel Amil Gold, chegaram ao local pouco antes das 9h.

Segundo o cemitério, o velório teve início com o tahará –quando o corpo é lavado, purificado e enrolado em um pano branco virgem.

O médico andava de bicicleta pela ciclovia da Lagoa quando foi abordado por criminosos armados com facas. Segundo a Polícia Civil, a vítima levou três facadas no abdômen e no braço. Ele ainda chegou a passar por uma cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos.

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