Histórico

Duas crianças morrem após serem esquecidas no carro em SP e BH

Em casos semelhantes, os pais retornam depois de horas e não há mais o que fazer

DA REDAÇÃO COM VEJA

Duas crianças morreram esta semana no Brasil após serem esquecidas pelos pais dentro do carro. Os casos ocorreram em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo e em Belo Horizonte (MG). Na sexta-feira, um caso semelhante se deu no Rio de Janeiro: um menino morreu ao ser deixado por duas horas dentro de um veículo de transporte escolar irregular.

Em São Bernardo, o pai de uma menina de 2 anos e 4 meses deveria ter deixado a criança na escola pela manhã. Ao chegar ao local, segundo informações do telejornal Bom Dia SP, da Rede Globo, foi informado de que a unidade não estava funcionando e seguiu diretamente para o trabalho.

Ao término do expediente, cerca de cinco horas mais tarde, dirigiu-se novamente à escola para buscar a filha e foi informado de que a menina não havia sido deixada lá. Foi quando se deu conta de que a menina ficou dentro do carro. O próprio pai ligou para a polícia ao perceber o que aconteceu. Ele e a mulher prestaram depoimento nesta madrugada e deixaram a delegacia. Segundo o telejornal, o caso foi registrado como homicídio culposo e o pai foi libertado mediante fiança.

Já em Belo Horizonte, uma mãe esqueceu a filha de quase 2 anos dentro do carro também por cerca de cinco horas. A criança deveria ter sido deixada no berçário, mas a mulher só se deu conta de que não a havia levado ao local no fim do dia, quando passou para buscar a menina. Segundo informações da Polícia Civil de Minas Gerais, a mãe foi conduzida à delegacia em estado de choque e não conseguiu sequer prestar depoimento.

Rio de Janeiro
O menino Gabriel Martins Alves de Oliveira, de dois anos, morreu na sexta-feira, 12, dentro do carro de Cláudia Vidal da Silva, 33 anos, que faz transporte escolar de forma irregular na Zona Norte do Rio. A motorista disse, em depoimento à polícia, que teve um mal súbito e ficou 1h30 desacordada, com o menino dentro do carro, fechado. Quando voltou a si, percebeu que Gabriel estava em convulsão e o levou a um posto médico. A polícia, contudo, já descobriu que ela, na verdade, foi à manicure fazer as unhas. O garoto morreu por insolação extrema–o calor era forte na sexta-feira e o ar condicionado desarmou, conforme seu relato.

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