Festival Internacional de Cinema de Miami, que começa neste fim de semana, terá agitos e eventos paralelos à programação cinematográfica
DA REDAÇÃO – A 32ª edição do Festival Internacional de Cinema de Miami abre ao público, em diversos locais da cidade, a partir desta sexta-feira (6). O evento é um dos mais importantes acontecimentos do calendário cultural anual do sul da Flórida e privilegia a exibição de filmes que vão além do circuito comercial habitual, inundado por produções hollywoodianas e blockbusters. A época, para os fãs de cinema, é de celebração da chamada sétima arte e também de muitos agitos.
Neste ano, de forma inédita, muitas das festas mais badaladas que ocorrem após as noites de exibição serão abertas ao público. Quem se dispuser a pagar os ingressos para as baladas – antes restritas aos convidados VIPs – poderá estar lado a lado com cineastas, astros e outros profissionais da indústria cinematográfica mundial (o MIFF inclui em sua programação filmes latino-americanos, europeus e asiáticos, além de produções independentes norte-americanas).
Estão programadas festas em locais badalados como os hotéis The Standard e The Miami Beach Edition, ambos em South Beach, e na icônica Freedom Tower, em Downtown Miami. Uma lista com os eventos que devem ocorrer durante o MIFF e os preços para marcar presença neles pode ser acessada no endereço miamiff-tickets.com.
A primeira noite do festival já tem agito: trata-se da festa Patrón Opening Night Party, com apoio da marca de tequilas Patrón e buffet organizado pelos melhores restaurantes argentinos da cidade. O som ficará a cargo do DJ Suave. O preço para comparecer à balada, na Freedom Tower, é de $125 (Miami Film Society Members tem desconto de $10 nesse valor).
Sobre o MIFF
Em sua 32ª edição, o evento cinéfilo prioriza filmes produzidos na Europa, Ásia e Caribe (com destaque a longas filmados em Cuba, por exemplo). Brasileiros têm um representante de peso no páreo: o documentário indicado ao Oscar The Salt of the Earth. Dirigido pelo cultuado cineasta alemão Win Wenders, o filme se debruça sobre o trabalho do brasileiro Sebastião Salgado, mestre da fotografia em preto e branco e um dos mais importantes fotógrafos do mundo. Vivendo há anos em Paris, na França, Salgado revela no documentários as histórias por trás de suas famosas imagens e das viagens que faz para ir atrás de seus fotografados – não raro habitantes de comunidades remotas e integrantes de tribos vivendo nos confins do planeta.
